domingo, 17 de janeiro de 2010

FelicidAde

Eu a vi nascer e crescer, se envolver num mundo de descobertas e pessoas, visualizações e desejos.
Se formou com muito entusiasmo. Procurou as melhores formas de desenhar, escrever, sorrir.
Mas com o tempo foi se deixando ser dilacerada pelas pessoas que a rodeavam durante aquela inteminável estrada.
Deixou ser roubada, maltratada, arranhada, ter seus risos tranformados em lágrimas.
Sua cabeça foi tomada por idéias ensistentes relacionadas à outros, menos à ela.
E quando tudo já estava pronto para ser jogado para o alto,
Alguém do transcedental mandou um ser para transformá-la e pelo menos acalmar todo o tormento que havia passado no seu interior.
Toda a dor que um dia havia sentido, todas as lágrimas derramadas, todo sofrimento havia sido estancado pela generosidade alheia.
Agora, ah! como é bom voltar a ser o que era.
Sorrir e pensar que foi bom ouvir "você tem medo de falar as coisas e afastar as pessoas de você", ou "eu não vou sofrer pra te fazer feliz" e achar que foi a coisa mais sensata que deveria ter feito em muito tempo, ou ainda "eu tenho que sair da roça pra ter roça" e encontrar mil e uma formas de ver que as vezes é preciso abrir mão daquilo que se quer para tê-lo no momento certo.
Uma respiração funda que fez seu cérebro voltar a se arejar...alívio...
Agora ela sabe que a felicidade não pode ser tirada dela tão facilmente, foi dada à ela e não pode ser tirada assim....