Já desconfiava a tempos e tempos que sofremos muito em relacionamentos amorosos, mas descobri que a culpa não é do amor-ação (o verdadeiro), mas do amor-sentimento (que fomos escolarizados a crer que é bom).
Aprendemos que aquilo que nos sufoca, aperta o peito, tira o fôlego, a sanidade, nos deixa sem chão, abobalhados é amor. Acho que isso tudo é resultado de uma brutal tortura nazista, isso sim.
Não quero falar sobre meus absurdos devaneios a respeito do que é amor. Só que descobri que sofremos por estar amando da forma errada. Um amor que é provado, mensurado, categorizado.
Pequenas ações. Assim como o Nanini, o namorado da minha amiga, eu...não dá para viver sem alguém que ajuste nossos ponteiros (aja).
Não quero ter de me arrepender por não ter valorizado atos simples ou atos burros quando eu acordar e não ver mais o relojoeiro ao meu lado. Quero agir sempre, para que ele nunca me deixe sem ajuste.
Quero uma ação! pois “...só você sabe fazer o relógio andar..” mas “...minha vida parou.”