À beira do caminho, no caminho de caminhar
sentada à esperar quem quer que fosse,
caminhar no meu caminho
À beira da solidão, na borda da escuridão,
No meio fio
À julgar e apontar
o caminho do outro, o desencaminho
À beira do caminho à justiçar
sentada a me desesperar num caminho que não vou
Na beira da estrada à só olhar
Injustiçar o teu, o dele, o outro andar,
à julgar, apontar, não pra mim,
nunca pra mim
No meio fio, sentada na estrada
na quietude turbulenta do meu interior
na calma tempestuosa do olhar
vendo o que tem pra ver
Esperando sem me mexer
À menos que eu julgue injustamente no caminho que caminho.
segunda-feira, 19 de maio de 2014
Assinar:
Postagens (Atom)