terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Passam dias, passam horas e eu só qro vc!



Não tenho palavras para expressar o que senti, ou melhor, o que estou sentindo.
Por um momento achei que tudo havia sido selado.
Na curva capotamos.

Já estava chovendo muito desde nossa saída. Relampejava, trovejava...

O carro girou tanto que nos deixou zonzos...derrepente...acabou. Escureceu tudo e eu deixei de ouvir a sua voz e só ouvia o barulho dos pingos grossos que me deixavam cada vez mais gelada.

Daí pra frente só sei que acordei ouvindo muita gente gritando meu nome e falando o que havia acontecido.


Fomos separados na hora do acidente e não nos reencontramos mais.

Por muitos dias eu pensei que você havia feito aquilo de preoposito; o acidente, o abandono... que dor amor. Fiquei sem você.
Enquanto esperava me recuperar em um hospital ouvi boatos de que o "meu tudo" havia aparecido e quiz ve-lo....

Quanta dor eu ainda sentia. Meu coração despedaçado e meu corpo doído.


Eu te encontrei ao acaso numa noite tão escura que não podia nem lembrar como era seu sorriso, seu corpo, seu jeito. Você me falou tão fomalmente que senti raiva de ver que parecia que não me conhecia mais... triste fim.

Seu amigo veio me dizer que você havia perdido a memória. Não se lembrava do que havia acontecido antes do acidente...como em "como se fosse a 1° vez". Estava reconstruindo toda a sua história, mas ao ser lembrado de algum momento com muita intensidade restaurava as lembranças do passado.

Fiquei chocada. Como ficaria agora sem as lembranças do nosso mundo na sua mente?

Você falava comigo como se não soubesse dos seus sentimentos, dos nossos risos, momentos... me tratava como outra garota qualquer, parecia que já não queria mais nada.
Mas eu lembrei de uma coisa muito interessante; certa vez vimos "Diário de uma paixão" e pensamos como seria se nossa memória nos traísse um dia. Você me disse que não sabia se iria aguentar passar todos os dias me lembrando do nosso amor, mas que tentaria. E sei que nunca havia dito nada disso...mas hoje, com a dor de te ver e não me ver em seus olhos, tento criar forças múltiplas para te fazer apaixonar por mim todos os dias.

Não é que o amor tenha sido mentira. Não é difícil acreditar nele. Ele não acabou e não é porque o carro capotou e tivemos perdas grandes que ele deixou de ser verdade no presente.

Ele perdurou o passado, suporta a dor do presente e se intensifica para o futuro, se você acreditar.

Mas realmente, como você vai lutar por alguém que nunca viu?Que dor te ver sem memória. Que dor não sentir seu amor em mim outra vez.


Mas eu não vou desistir! O que quer que tenha sido a causa daquele acidente, o que quer que tenha sido dado à nós para nos separar ( se nós mesmos, os outros, bobagens), o que quer que nos mantenha distantes...vai acabar.


Vou lutar pra você se recuperar, pois eu te quero bem!

Quanto mais eu te ouço, mais eu sei que não se lembra de todas as coisas que temos capacidade pra viver juntos. Quero que você se lembre de tudo que tivemos e vivemos e sonhamos e fizemos, poque talvez assim você se fortifique pra ser meu homem outra vez.

O pesadelo só vai continuar se você não se curar, pois a dor daquele dia já passou...nós SAÍMOS daquele carro com VIDA, nos recuparamos tecnicamente...Agora temos novas histórias pra escrevermos, mas tem que ser JUNTOS.


"Pra que falar se você não quer me ouvir? Fugir agora não resolve nada.Mas não vou chorar se você quiser partir, às vezes a distância ajuda e essa tempestade um dia vai acabar...
Só quero te lembrar de quando a gente andava nas estrelas nas horas lindas que passamos juntos. A gente só queria amar e amar e hoje eu tenho certeza: A nossa história não termina agora, pois essa tempestade um dia vai acabar...
Quando a chuva passar
Quando o tempo abrir
Abra a janela
E veja: Eu sou o Sol...
Eu sou céu e mar
Eu sou seu e fim
E o meu amor é imensidão..."

Olha, eu amo você! Saiba disso. Eu amei você com memória, hoje sem ela e amanhã como for!

Um comentário:

  1. Grandinho neh...kkkkk...mas fazer oq? tem q ser..suaushuhaus...leia please...

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