quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Sobre o amor

Bem, estive conversando com uma amiga da minha mãe que fez uma colocação muito sábia a respeito do amor. Quis então falar sobre o que eu acho que seja o TAL amor a que todos nós nos referimos quando dizemos “homem e mulher se amam”.

Paulo, muito enfaticamente, diz na 1 carta aos coríntios que “mulheres sejam sujeitas a seu próprio marido...e homens, AMAI vossa própria mulher”. Feminismo ou machismo para muitas pessoas, porém razão e verdade para a vida.

Quando pensamos num relacionamento em que há DOIS lados diferentes, tendemos a sempre achar que um dos dois está certo ou errado, e que se há erros não há saída melhor que se separar para resolver amistosamente um problema. Quem acredita nisso? Muita gente, e coloque gente nisso.
A razão principal pela qual nos dispomos a estar com um ser semelhante (na natureza) à nós e diferentes nas ações é que, as semelhanças em excesso são ruins e as diferenças são o acaloramento da relação. Estamos juntos porque queremos estar com aquela pessoas que nos faz feliz, que é importante e pretendemos faze-la feliz.

Porém, quando um dos lados não se dispõe a enfrentar os perigos de uma relação, há sobrecarga de um lado e descaso do outro. Se os dois pretendem ficar juntos, nada melhor que procurar meios de fazer- se tornar verdade. Se alguém não deseja a simples saída é aquela colocada acima, a separação e o prosseguimento no caminho à procura de alguém para fazer feliz... pois já foi dito que não era bom estar só,mas para se estar com alguém é preciso que estes queiram, pois a constituição diz que, é direito do ser humano não ser obrigado a se manter em contrato com quem não deseje e, nem será obrigado a se casar com quem NÃO QUEIRA. 

Com isso voltamos às tais palavras de Paulo. Não vou falar da sujeição da mulher, mas do amor que deve ser devotado pelo homem. O AMOR em questão não se relaciona em nada do que vemos hoje em dia. Se é para amar em momentos alegres de festas e saídas, amar quando não há doenças, amar quando não há “terceiros se infiltrando nas relações”, nas horas de abraços e “abraços”, amar quando há separação de dias para uma raiva ir embora, É FACIL E ASSIM, TODOS AMAM.

Mas o amor aqui disposto é simplesmente o dever de amar; quase que uma obrigação, mas sem este termo tão forte. O amor é CUIDADO, dedicação, mesmo que a vontade seja largar tudo e sair correndo, você tem uma responsabilidade de ficar e resolver a discórdia, você tem a obrigação de ficar e escutar, de cuidar da sua relação e felizmente ou não, a mulher está inclusa neste cuidado. Tendo o tal CUIDADO, como se estivesse fazendo tudo para você mesmo. Pois quando vemos Paulo frisar este conteúdo, notamos que se voltarmos lá no início, onde Jesus diz: Amai o teu próximo, é em suma, ter cuidado dele, mesmo que você não tenha vontade, pois pensará nele como em você!

Logo, podemos notar e dizer que, o AMOR devotado ao nosso(a) parceiro(a) deve ser aquele que cuida e ZELA do relacionamento, fazendo ao outro o que gostaria que fosse feito consigo, mesmo que a alegria da festa tenha ido embora, mesmo que a raiva ainda não tenha deixado, mesmo que os beijos e abraços tenham sido deixados, mesmo que o problema se propague... O amor é o Juiz mediador que ajuda na hora de EMBELEZAR e manter a relação. Se ele não é colocado em prática pelos dois, sabemos o fim não é?

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