terça-feira, 26 de junho de 2012

A verdade do que sou...

     É de incomodar, de mesclar beleza e ardência,  perfume com essência de dor; ardor sem segundas inteções, previsões nos sentidos. É para se aguentar, não chorar por não ser flor; cuidou, quem me criou, pra ser, querer o que do feito se brotou.
     Você que me fez sabe o porquê, pra que me insuportar, embelezar, me fixar... no comum que Você gosta, corta, poda... eu? Só sirvo se você me lembrar.
      Esquecer e induzir à engano com um plano de finjir o que não é!? Tem gente que não vai gostar, mas Você sabe pra que... Se você é quem mais me suporta, porque não malaguetar, mergulhar, na semente aprofundar? Se o Sol anoiteceu, não me deu chance de madurar, verdear... me deixa no orvalho, do teu lado, sendo teu melhor sabor, aceitando quem eu sou...

Sem chorar nem retorcer e ser... pimenta!

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